quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Afoguei-me no mais profundo do meu ser !
Não sei quem sou, nem que faço
Criei-me e destrui-me
Sou máquina infernal
Num mundo animalesco
Tornei-me num rio que não vai para nenhum lado
As barreiras prendem o meu curso natural
Muros que bloqueiam o meu corpo
Que bloqueiam a minha mente
Intransponível me tornei
Água parada, sem fuga, não saio de onde estou
Afoguei-me em mim e assim permaneci
Presa, sem ânimo, nada !!
Carol Belrimes.